sexta-feira, 17 de julho de 2009

"Solteeeeeem, os pro-fe-ssooooooreeeees"

Os alunos do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, em protesto pelo facto da greve dos docentes da instituição os impedir de fazer exames, trancou os mesmos na instituição.



Ora, sinceramente, isto não se faz. A greve é sagrada. É a mais consagrada e nacional-porreirista maneira de sacar umas fériazitas quando o calor aperta, o trabalho acumula ou porque sim. É anti-tuga obrigar docentes em greve a ficar no local de trabalho. Para isso mais valia trabalharem.

Parece que estamos a ver os coitados, presos, no local de trabalho onde deveriam estar, em pleno Verão, imaginando-se bebendo caipirinhas e topando as míudas de biquini. Vale ao menos o facto de não terem exames para fazer e corrigir.

Poder-se-ia dizer que marcar greves para a única altura em que os professores universitários até são precisos (não é que os saibam fazer ou corrigir, mas não se pode pedir tudo) é oportunismo político. O problema é que se os docentes universitários fizessem greve durante o resto do ano, ninguém dava por ela, principalmente os alunos.

Seja como for, professores e alunos lá se acabaram por entender e chegar a um acordo. Não é maravilhoso o que umas trancas na porta e professores mortinhos por ir gozar a greve noutro sítio podem fazer? Se isto fosse numa universidade que conhecemos (cuja sigla começa em "U" e acaba em "TAD"), estes alunos sofreriam logo retaliações, ameaças e perseguições, o que até era bem-feito, por terem o desplante de exigirem os seus direitos. Como foi em Coimbra, acabou tudo em beijos e abraços. Que maricôncios...

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Toca a mandar bitaites! Mas com higiene...