Ora, sinceramente, isto não se faz. A greve é sagrada. É a mais consagrada e nacional-porreirista maneira de sacar umas fériazitas quando o calor aperta, o trabalho acumula ou porque sim. É anti-tuga obrigar docentes em greve a ficar no local de trabalho. Para isso mais valia trabalharem.
Parece que estamos a ver os coitados, presos, no local de trabalho onde deveriam estar, em pleno Verão, imaginando-se bebendo caipirinhas e topando as míudas de biquini. Vale ao menos o facto de não terem exames para fazer e corrigir.
Poder-se-ia dizer que marcar greves para a única altura em que os professores universitários até são precisos (não é que os saibam fazer ou corrigir, mas não se pode pedir tudo) é oportunismo político. O problema é que se os docentes universitários fizessem greve durante o resto do ano, ninguém dava por ela, principalmente os alunos.
Seja como for, professores e alunos lá se acabaram por entender e chegar a um acordo. Não é maravilhoso o que umas trancas na porta e professores mortinhos por ir gozar a greve noutro sítio podem fazer? Se isto fosse numa universidade que conhecemos (cuja sigla começa em "U" e acaba em "TAD"), estes alunos sofreriam logo retaliações, ameaças e perseguições, o que até era bem-feito, por terem o desplante de exigirem os seus direitos. Como foi em Coimbra, acabou tudo em beijos e abraços. Que maricôncios...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Toca a mandar bitaites! Mas com higiene...