terça-feira, 21 de julho de 2009

Quem dá o que tem a mais não é obrigado!

O Presidente do instituto português do sangue veio a público defender a política de não-aceitação das dádivas de sangue de homossexuais masculinos. Há que convir que ter tomates para defender uma posição tão indefensável, até que é de homem, mas pouco mais há a dizer sobre esta posição.

Então vão excluir um grupo tão dedicado a dar tudo o que têm a toda a hora, que nunca fugiram com o rabo à "seringa" e que estão sempre prontos a levar uma "pica" com um sorriso nos lábios? É injusto.

Note-se que as homossexuais femininas não estão contempladas neste veto. Essas podem dar sangue à vontade, ainda que até o desperdicem de 28 em 28 dias (desculpem, não resistimos à piadola foleira. Deve ser um surto de "Mário-Linice" que anda por aí). E porquê? Razões obscuras, presumimos, pois se "lamber-cricas" por fora não transmitisse HIV, o Magic Jonhson andaria hoje bem mais tranquilinho.

Assim sendo, se alguém responder afirmativamente à pergunta: "já teve contacto sexual com outro homem (excluindo apalpões nos tomates na galhofa e beijinho depois de marcar um golo)", fica automaticamente excluído. Portanto, se pensarmos bem, o Ministério até nem impede que todos os homossexuais masculinos doem sangue. Apenas aqueles suficientemente esclarecidos, descomplexados e responsáveis para se assumirem. Todos os outros, aqueles que andam às escondidas da mulher pelo Parque Eduardo VII a engatar meninos e transexuais que se prostituem, e que depois não usam preservativo com a patroa para ela não desconfiar, podem dar sangue à vontade.

Mas isto faz-nos interrogar: E o sangue doado, não é todo ele analisado à mesma? E se os homossexuais masculinos são um grupo de risco, até não convinha - a bem da saúde pública e da deles, já agora - que fossem devidamente analisados e acompanhados no caso de serem realmente seropositivos?

Qualquer dia, vão dizer que entre 1985-1987, foram contaminados com HIV 137 doentes hemofílicos devido ao uso de sangue importado da Áustria, e dos quais apenas há 37 sobreviventes. Espera aí...não pode...mas e não é que não foram? Mas como pôde tal acontecer, se os autríacos são altos, loirinhos, com olhos azuis (e ai de quem diga que na terra donde vem o Schwarzenegger há bichismos de qualquer espécie)? Não, não, a culpa deve ser mesmo dos homossexuais, mas só dos masculinos, que a malta gosta daquelas meninas que dão beijinhos no Playboy TV. O presidente do Instituto Português do Sangue também deve gostar...

Fica então aqui uma pequena homenagem do G.A.I.J.U.S. à comunidade gay. Mas aos assumidos, àqueles que não andam a ocupar mulheres que de outra maneira estariam livres (grande desperdício) apenas para disfarçar o que são. Um hit da popular cantora "Rosinha" com o sugestivo título "Eu levo no pacote". Ela, entenda-se. E eles, também. Não nós, fique esclarecido. Vade retro, mas uns aos outros. Ah, e se formos para a cadeia, nós somos dos "uns"!

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Toca a mandar bitaites! Mas com higiene...